quarta-feira, 23 de março de 2011

A Maior flor do mundo

Ajuda José Saramago a escrever esta história, a partir do video constrói a narrativa:


Espreitem a nossa versão da história:

A maior flor do mundo- Versão Sport10ºE

Num horizonte seco o pai e o filho percorrem uma estrada, num jipe cor-de-rosa, a estrada parece interminável a procura de uma árvore.

Finalmente no cimo de uma colina encontram a árvore e uma flor ao seu lado. O pai arranca a árvore com cuidado, o filho apanha um escaravelho… e leva-o para casa numa caixa de sapatos. O escaravelho fingindo que está morto é transportado pelo rapaz. Quando chegam a casa, o pai afasta-se e para transplantar a árvore. O menino é surpreendido quando tira a tampa da caixa e o escaravelho voa. Ele persegue-o e não se apercebe que se está a afastar de casa. Alegremente corre atrás do animal, até que chega à colina onde estava a árvore. A flor que crescia à sombra dela, sem a sua protecção ficou murcha.

O rapaz não hesitou foi buscar água para a regar. A flor reagiu e cresceu. O rapaz cansado adormeceu. A flor libertou uma pétala sobre o rapaz, para o proteger. Os pais só depois de algum tempo se aperceberam da sua ausência e preocupados procuraram-no sem sucesso… percorreram as redondezas… até que finalmente a mãe avistou a flor e seguiu em direcção a ela. Quando lá chegou reparou que o seu filho estava adormecido no chão coberto por uma pétala da flor. O rapaz acordou e abraçaram-se.

Bárbara Nunes, Francisco Jerónimo, Tiago Cecílio, Vítor Santos

sábado, 12 de março de 2011

O Tesouro de Eça de Queirós

Resumo da narrativa elaborado pela Bárbara e Tiago depois da leitura do conto:

Nesta história é retratada a vida miserável de três irmãos de Medranhos, chamados Rui, Guanes e Rostabal. Esta pobreza em que viviam tornou-os mais miseráveis.
Certo dia, quando foram caçar e apanhar tortulhos e decidiram ir então ir à mata de Roquelanes, onde encontraram, um velho cofre de ferro, com três fechaduras, cheio de dobrões de ouro.
Rui, o mais velho, decidiu que o tesouro seria dividido pelos três e Guanes partiu para a vila de Rortilho, levando consigo uma das chaves do cofre, para trazer de lá três alforges de couro para transportar o outro, três maquias de cevada, três empadões de carne e três botelhas de vinho.
Enquanto esperavam pelo irmão, Rui convence Rostabal a assassinar Guanes e depois dividirem o dinheiro pelos dois. Quando este regressou da vila, Rostabal debruçou-se sobre Guanes e assassinou-o, espetando-lhe uma espada.
Na posse das três chaves do cofre e senhor de todo aquele tesouro, Rui decide beber uma das duas garrafas de vinho que Guanes trouxera. De repente sentiu um grande ardor que lhe subia pela garganta. Desesperado, começou a gritar pelos seus irmãos, até que compreendeu que bebera vinho envenenado e morreu.
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sexta-feira, 11 de março de 2011

Histórias à solta

Texto narrativo


O Texto Narrativo é aquele através do qual um narrador conta uma «história» em que entram personagens que se envolvem numa acção, situada num determinado tempo e num determinado espaço.
Categorias ou Elementos do Texto Narrativo

1.1 Acção – Conjunto dos acontecimentos que constituem a «história». Estes acontecimentos são
considerados principais ou secundários, conforme o seu grau de importância. Assim:
Acção Principal – constituída pelo(s) acontecimento(s) principal(ais).
Acção Secundária – constituída pelos acontecimentos menos importantes que, normalmente, completam e esclarecem a acção central.
– «Momentos» (ou Partes) da Acção
Uma narrativa fechada organiza-se, em regra, em três «momentos» ou partes:
• Situação inicial (introdução);
• Peripécias e ponto culminante (desenvolvimento);
• Desenlace (conclusão).
– Acção Fechada e Acção Aberta
• Fechada (o desenlace é conhecido);
• Aberta (a «história» não apresenta desenlace, cabe ao leitor/ouvinte imaginar o que entender e várias hipóteses podem ser equacionadas).

1.2 Espaço – Lugar onde decorre a acção.

1.3 Tempo – Momento em que ocorre a acção.

1.4 Personagens – Agentes ou intervenientes na acção.
– Relevância
• Principal ou protagonista — Desempenha o papel de maior importância.
• Secundária – Desempenha papéis de menor relevo.
• Figurante – Não desempenha qualquer papel específico, embora a sua existência seja importante para a compreensão da acção.
– Caracterização (Modos ou Processos de)
As características das personagens podem ser:
• Fornecidas ao leitor, pela fala do narrador ou das personagens – caracterização directa.
• Deduzidas, pelo leitor, a partir do comportamento das personagens – caracterização indirecta.

1.5 Narrador – Aquele que conta a «história».
• O narrador pode estar presente na acção como personagem principal ou secundária – narrador participante.
Neste caso, a narração é feita na 1.ª pessoa.
• O narrador pode estar ausente e não desempenhar qualquer papel na acção – narrador não participante.
Neste caso, a narração é feita na 3.ª pessoa.
• O narrador pode ser parcial – narrador subjectivo.
• O narrador pode ser absolutamente imparcial – narrador objectivo.

2. Modos de «Apresentação»


2.1 Narração – Apresentação de acções e acontecimentos reais ou imaginários.
2.2 Descrição – Apresentação das personagens, dos objectos, dos ambientes, etc. Integra-se na narração.
2.3 Diálogo – Conversa entre personagens. Dá à «história» mais vivacidade e autenticidade.
2.4 Monólogo – A personagem «fala» consigo própria.